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NA MÍDIA: habilidades necessárias para uma equipe executiva atuar de forma coletiva e alcançar a alta performance

  • Foto do escritor: Marcon LC
    Marcon LC
  • 31 de ago.
  • 4 min de leitura

Matéria com Caroline Marcon para o Portal Economia SA

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Segundo a consultora organizacional Caroline Marcon estas habilidades são: inteligência, energia (motivação pessoal), mentalidade empresarial, espírito colaborativo, raciocínio conceitual, empatia, integridade e boa comunicação.


As transformações sociais, econômicas, políticas e tecnológicas pelas quais passa a sociedade tornaram a vida das grandes empresas muito mais complicada. Outras preocupações entraram em campo, além daquele referente ao core business da organização. Agora é preciso se ater a questões de diversidade, sustentabilidade ambiental, bem-estar dos colaboradores, além do aumento da competitividade em um mundo com empresas cada vez mais capacitadas e dispostas a se tornarem líderes de mercado.


Neste contexto, o que é exigido de uma equipe executiva em uma grande empresa também foi alterado. De acordo com a consultora organizacional, fundadora da Marcon LC – Consultoria para Alta Liderança, e autora do livro “O poder dos times AAA”, Caroline Marcon, cada vez mais, além de habilidades técnicas para a realização de uma função específica, CEOs e líderes buscam em seus colaboradores a compreensão de que é preciso trabalhar em equipe para conquistar a alta performance e se destacar no mercado onde atuam.


A intenção de priorizar o coletivo em detrimento do individual será muito mais fácil, destaca Caroline, se os integrantes do time primarem por certas habilidades, que facilitam o trabalho em equipe ao permitirem que os colaboradores se adaptem a diferentes funções e situações, atuando com resiliência e versatilidade. A consultora organizacional aponta algumas características comuns a equipes executivas de alta performance. Confira:


1 – Inteligência e competência profissional

Segundo a consultora organizacional, os membros de um time executivo devem ser reconhecidos como intelectualmente ágeis, que “sabem muito bem o que fazem” para que os outros membros se sintam seguros com as suas recomendações. “Qualquer questionamento persistente sobre a inteligência ou competência profissional de uma pessoa da equipe executiva pode ser desastroso, pois abala o respeito mútuo que os membros dos times precisam construir para trabalharem juntos com efetividade”, diz.


2 – Energia

A fundadora da Marcon LC – Consultoria para Alta Liderança explica que tal característica significa motivação pessoal, entusiasmo contagioso pelo propósito da companhia e habilidade de mobilizar pessoas para a ação. Sem essa vontade genuína de fazer a diferença, afirma Caroline, os executivos não conseguem inspirar as pessoas ao seu redor, dificultando, assim, o trabalho em equipe.


3 – Mentalidade empresarial

Neste contexto, explica a consultora organizacional, esta habilidade deve ser compreendida como a curiosidade de entender como todas as áreas da companhia trabalham juntas, acrescida da motivação para trabalhar a favor do que é melhor para a empresa como um todo, não se limitando apenas ao seu setor. “Quem tem mentalidade empresarial nunca coloca os próprios interesses à frente dos da companhia”, afirma.


4 – Espírito colaborativo

“Pessoas dispostas a colaborar são a chave para a efetividade do trabalho em equipe”, enfatiza a especialista em liderança. Conforme ela, profissionais com essa capacidade, oferecem ajuda de modo espontâneo; pedem socorro quando estão com dificuldades; trabalham como facilitadores de discussões em busca de uma solução para o conflito; e colaboram com outras áreas da empresa, sem disputar crédito pela resolução de problemas.


5 – Raciocínio conceitual

Trata-se de uma capacidade intelectual mais ligada à criatividade do que à mera análise. Segundo Caroline, quem possui o raciocínio conceitual desenvolvido é capaz de juntar diferentes informações de um modo original, encontrando novos ângulos de abordagem que permitem insights de negócios valiosos.


6 – Empatia

De acordo com a consultora organizacional, é a soft skill crucial para o trabalho em equipe. Isso porque contribui para a construção de confiança, ao mostrar às pessoas que seus anseios e preocupações foram compreendidos. “Além disso, promove o reconhecimento de que as emoções de alguns integrantes estão prestes a transbordar, o que ajuda a contemporizar discussões acaloradas”, explica.


7 – Integridade

Caroline explica que a integridade no contexto de uma equipe executiva está relacionada à coragem de argumentar sozinho contra a maioria, quando se tem a crença de que uma decisão não atende ao melhor interesse da companhia. “Integridade nesse sentido é uma questão de agir de acordo com o que se prega e com os próprios valores, especialmente quando envolve um custo pessoal elevado”, diz.


8 – Boa comunicação

Conforme a especialista em liderança, representar a companhia em uma série de assuntos estratégicos e manter diálogo próximo com grupo de stakeholders se tornou uma parte importante do papel do time executivo. Assim, diz ela, torna-se fator indispensável que algum dos integrantes de uma equipe executiva apresente a habilidade de se comunicar de maneira inspiradora, autêntica e efetiva.


Caroline Marcon é consultora organizacional, coach executiva e escritora com mais de 20 anos de experiência em transformação cultural e desenvolvimento de times de liderança.

Caroline trabalha com grandes empresas no Brasil e no exterior, ajudando-as na evolução cultural e na aceleração do desenvolvimento de seus principais executivos. Entre seus clientes estão Vale, Cargill, VW, Votorantim e 3corações.


Atuou por 9 anos na Korn Ferry Hay Group, onde liderou a divisão de pesquisas organizacionais e grandes projetos com foco em liderança e gestão de desempenho. Trabalhou por 5 anos como consultora para a ONU na International Telecommunications Union (ITU) e, paralelamente, na área de RH da Brasil Telecom/ Oi. 


Graduada em Direito e em Administração de Empresas e mestra em Psicologia Organizacional, certificada em Coaching Executivo pela Columbia University New York, em ferramentas de Transformação Cultural pelo Barrett Values Centre, em Gestão da Mudança pelo MIT Sloan e em Meditação pelo Chopra Center. 


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